terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Foda

 Foda 

Neste Brasil imenso

Quando chega o verão,

Não há um ser humano

Que não fiquea com tesão.


É uma terra danada,

Um paraíso perdido.

Onde todo mundo fode,

Onde todo mundo é fodido.


Fodem moscas e mosquitos,

Fodem aranha e escorpião,

Fodem pulgas e carrapatos,

Fodem empregadas com patrão.


Os brancos fodem os negros.

Com grande consentimento,

Os noivos fodem as noivas

Muito antes do casamento.


Coronel fode Tenente,

General fode Capitão.

E o presidente da República

Vive fodendo a nação.


Os freis fodem as freiras,

O padre fode o sacristão,

Até na igreja de crente

O pastor fode o irmão.


Todos fodem neste mundo

Num capricho derradeiro.

E o danado do dentista

Fode a mulher do padeiro.


Parece que a natureza

Vem a todos nos dizer,

Que vivemos neste mundo

Somente para foder.


E você, meu nobre amigo

Que agora está a se entreter,

Se não gostou da poesia

Levante e vá se foder!!!


(Autor Desconhecido)


Também pudera, se fosse conhecido, tava fodido!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Chocolate quente vegano

 

Chocolate quente vegano



O que dizer do leite de inhame que mal conheci e já considero pakas?
Pois é. To arrependida de passar tanto tempo achando que era sem graça!
Esse chocolate quente leva 3 ingredientes: inhame, cacau e açúcar. Vamos fazer?
Ingredientes:
2 inhames pequenos 
Cacau alcalino em pó
Açúcar (usei demerara, mas pode ser qualquer um)

Como faz:
Descasque os inhames e corta em 4 pedaços, bata com 2 xícaras de água e coe. Pronto, vc tem leite de inhame. Misture os demais
 ingredientes ao seu gosto e leve ao fogo. A mistura vai engrossar sozinha, dispensando o uso de amido de milho. Se quiser, coloque uma pitada de canela. 
Ao ferver, desligue e sirva. É incrível essa casquinha mágica que forma em cima, parecendo mesmo um chocolate quente feito com leite animal. Estamos livres do sofrimento e felizes com chocolate quente!

HISTÓRIA DOS COROINHAS

 

HISTÓRIA DOS COROINHAS

A palavra coroinha tem sua origem em uma parte da igreja, o “coro”, que era um balcão onde ficam os cantores.
Antigamente, ali ficavam também os acólitos e sacristãos, os únicos que conseguiam responder às celebrações, pois sabiam o latim. Eram pessoas treinadas para dizer em latim aquilo que era destinado à comunidade. Decoravam as frases e respondiam em nome do povo. Esta é a origem do coroinha: “o menino do coro”.
No momento das orações, subiam até o coro para recitar as orações e ajudar o padre. Além disso, aprendiam a ler e cantar com ele, pois naquele tempo era mínimo o número de escolas.
Foi assim que os coroinhas começaram a ganhar espaço nas celebrações e esta foi a função desempenhada por eles até a década de 1960, quando ocorreu o Concílio Vaticano II.
O coroinha após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e na atualidade, partir da década de 60, as missas passaram a ser rezadas na língua de cada país e os fiéis começaram a rezar, cantar e orar juntos.
Então os coroinhas perderam sua função na igreja? Ao contrário. Hoje, os coroinhas são muito importantes nas celebrações de nossa comunidade, auxiliando o padre nas celebrações da missa, em batizados, primeiras eucaristias, além de todo o serviço feito na comunidade. E este é o serviço que todos conhecem, é aquele serviço que todos realizam todas as semanas.

Arco e flecha - Um breve resumo da história desta magnífica ferramenta

 Arco e flecha - Um breve resumo da história desta magnífica ferramenta

          Para falar desse tema, teremos que retornar só um pouquinho na história, ou melhor, na pré-história.


Pra quem não sabe, o arco e flecha é o primeiro instrumento mecânico composto por mais de um elemento desenvolvido pelo homem. Alguns dos leitores devem estar me perguntando: _Mas como assim, e o atlatl? Bom, entenda-se por mecânico uma ferramenta que é capaz de armazenar energia aplicada de uma forma e convertê-la em outra com alguma vantagem, ou seja, o arco recebe a energia do arqueiro em forma de esforço, aplicado de forma lenta e a devolve para a flecha em forma de esforço e velocidade, o que, sem dúvida auxilia no vôo rápido da flecha para dar a esta um maior alcance e poder de penetração. O atlatl também aumenta a velocidade da flecha, mas só o faz por causa do aumento da distância entre o entroncamento do braço do atirador e o ponto de partida da flecha, logo, se o braço do atirador fosse tão longo quanto o conjunto braço+atlatl, a velocidade da flecha arremessada pelo atirador sem o mesmo seria muito próxima do que com o uso deste sistema de disparo, ele não armazenou energia, apenas a transferiu. Você poderia dizer: _Ah! Mas a flecha também tem um ganho mecânico quando esta se curva com o empuxo no disparo com o atlatl e se estica depois do disparo. Sim, mas esse fator é desprezível como ganho de velocidade/energia pois isso vai depender muito da força do atirador.




Pronto, passando por esta informação inicial e, talvez inútil, vamos ao que realmente interessa.

O grande mistério em relação ao arco e flecha é o de que praticamente todos os povos humanos desenvolveram algum tipo de arco e flechas, alguns mais outros menos eficientes, mas basicamente com os mesmos elementos, ou seja, uma vara curvada por uma corda que armazena energia para disparar uma outra vara mais fina com uma ponta dura e aguda e que tem algum sistema de arrasto para garantir que sempre dirija-se ao alvo com a ponta voltada para este.

As primeiras tribos que se tem notícias que utilizavam arcos e flechas usavam apenas varas longas amarradas com uma linha feita de fibras vegetais, viceras tendões ou couro de animais, e atiravam outras varas com pedaços de pedra lascada na extremidade anterior coladas com resinas de árvores e amarradas com os mesmos tipos de fibras, sistema este que já era utilizado nas lanças desses primeiros hominídeos. O uso das penas para gerar arrasto e conseqüente melhorar a direção do tiro veio bem depois.


Durante esse primeiro período, a distância de efetividade deste equipamento era muito pequena, algo em torno de 10 metros, mas lembremo-nos que 10 metros para um ser humano da época era muito, pois para se capturar um animal usando paus e pedras a esta distância já é muito difícil.


Primeiros hominídeos a utilizar um arco e flecha



Fonte da imagem: Blog "Histórias e curiosidades"


Bom, como todas as invenções humanas, o arco evoluiu, passando a ter um trabalho de desbaste em uma extremidade para que curvasse de forma idêntica à outra e, dessa forma, pudesse ter mais eficiência e durabilidade, além de melhorar na precisão, as flechas também passaram a ter as penas amarradas de forma longitudinal e não mais simplesmente atadas à extremidade posterior das hastes e, depois passaram ainda a serem amarradas de forma helicoidal, o que melhora sensivelmente a precisão das mesmas.




Arco de madeira desbastada

Fonte da imagem: Blog Arco e flecha para iniciantes, iniciados e interessados em arco e flecha.


Alguns povos passaram a fabricar seus arcos com bambu revestido com chifres animais colados com uma cola feita de couro derretido que, além de aumentar muito a durabilidade, ainda aumentava a distância do disparo. Tais arcos eram feitos tanto com a finalidade de caça quanto de guerra e podiam ser disparados contra pelotões a até 500 metros de distância, a partir de muros de fortificações.


Arco mongol feito com chifres de búfalo, bambu e madeira.

Fonte da imagem:Arqueirismo.blogspot


Em alguns períodos da idade média também foi empregado o aço para a fabricação de arcos, o que garantia uma maior durabilidade e menor preocupação do arqueiro quanto a cortes nas fibras das madeiras dos arcos de então


As flechas também evoluíram, e passaram a ter algumas medidas de adequação para um bom vôo com os arcos da época pois, como os primeiros hominídeos usavam somente o que tinham à mão, os homens da idade média já podiam escolher uma grande gama de formato de pontas, madeiras específicas para conseguir uma flexão perfeita na largada da corda e até mesmo encaixes para a corda que eram feitos de chifre ou osso e inseridos e colados nas rabeiras das flechas, garantindo assim que mesmo nas condições mais duras de caça, o arqueiro não se depararia com nock's quebrados ao se aproximar de uma caça.




Réplica de flecha pré-histórica.

Fonte da imagem: Blog Um beijo e um queijo


            O advento do F. O. C. e do spine só vieram bem depois, na idade moderna. 



Na idade moderna, depois da criação de colas para madeira que garantiam uma excelente adesão, passou-se a usar a técnica da marchetaria que é a colagem de lâminas de madeira para aumentar a resistência desta aos esforços que um arco exige. As madeiras eram então selecionadas e laminadas depois de secadas em estufas especiais para garantir um baixo coeficiente de empenamento e um auto grau de resistência à flexão.


Depois de selecionadas as madeiras a serem usadas, estas são cortadas na largura e grossura ideais e lixadas para garantir uma uniformidade de espessura e superfície para dar ao arco, depois de pronto, uma flexão uniforme e pressão constante.As empunhaduras, também confeccionadas com algumas colagens de lâminas para efeito visual ou servirem de reforço, eram trabalhadas para dar ergonomia e estabilidade ao arco. Sistemas de medição de tensão, de uniformização da curvatura, de recurvamento e até a aplicação de lâminas de fibra de vidro entre as lâminas ou nas costas e barriga deste para reforço e para garantir uma maior velocidade à flecha transformaram essa ferramenta pré-histórica em um instrumento de alta precisão e desempenho elevadíssimo.




Modernos arcos tradicionais feitos por marchetaria.

Fonte da imagem: Site do fabricante Black Widow Bows.


Nos últimos 50 anos, o arco e flecha deu uma guinada com a criação do arco composto ou de roldanas como é vulgarmente conhecido e isso alterou drasticamente tanto a forma quanto as características de desempenho desse equipamento.


Criado no fim da década de 60 por um projetista chamado W. H Allen que queria aumentar a velocidade dea flecha disparada e, conseqüentemente, garantir abates mais limpos de animais, esse equipamento tinha um par de polias elípticas em cada extremidade das lâminas que eram mais grossas e potentes que as dos tradicionais da época. Os ganhos em matéria de velocidade eram mínimos mas o efeito de alívio de esforço causado pelo formato da polia ao final da puxada acabava fazendo com que os arqueiros pudessem puxar pesos de tração mais elevados e reter a corda na posição de puxada plena por mais tempo acabou agradando alguns caçadores. A partir desse período, até os dias de hoje, esse equipamento evoluiu vertiginosamente a ponto de ser considerado, ao lado da fórmula 1, um dos esportes que mais tecnologia incorporou. Seja nos modernos equipamentos de CNC para confeccionar empunhaduras, cames e acessórios, no desenvolvimento de novas ligas metálicas para empunhaduras e tubos de flechas, de resinas e fibras para as lâminas (ou limbs) e para os tubos de flechas e, mais recentemente, na criação de novos tipos de fibras para a confecção de cordas e cabos, os arcos modernos estão paralelos aos carros de fórmula 1, empregando, inclusive, tecnologias muito parecidas em ambos os casos.



Arco composto Allem, o primeiro nessa categoria criado em 1969.

Fonte da imagem: Site Archery history.


Pra quem não sabe, as roldanas são na realidade polias excêntricas (com seu eixo fora de centro), elípticas ou cames que tem a função de aliviar o esforço feito pelo arqueiro para manter o arco retesado no momento de tensão máxima da corda e multiplicar a força e velocidade da corda no momento do disparo, aumentando assim o alcance e velocidade da flecha e dando ao arqueiro um maior tempo para fazer a pontaria sem cansar-se demasiadamente.

Os arcos de hoje são capazes de desenvolver altíssimas velocidades de flechas e, desde que corretamente trabalhados, abater alvos da proporção de cervos a distâncias superiores a 100 metros, mas veja bem, eu disse que são capazes e não que isso é viável pois é muito difícil para um ser humano conseguir colocar uma flecha dentro de uma área vital de um animal a uma distância destas, portanto, a faixa de utilização desse tipo de equipamento para esta prática fica em torno dos 10 metros para iniciantes, 20 a 30 para arqueiros mais experientes e até próximo dos 50 par arqueiros excepcionais. Eu lí em um artigo no site da "Edersbow.com" que para que um arqueiro possa sair da sua casa para se aventurar na caça com arcos ele deve ter a certeza de que consegue acertar um alvo do tamanho de um punho a cerca de 20 jardas de distância em 100% das vezes que disparar nele, portanto, é parte do quotidiano do arqueiro aquela máxima que diz que: "A prática constante leva à perfeição", mesmo porque, as habilidades desenvolvidas na arqueiria são perecíveis, ou seja, se não praticar constantemente, acaba perdendo.

Outra coisa a que se deve prestar muita atenção é quanto à força da puxada. Se puxar um arco muito fraco, este pode não ter energia para ser mortífero em caçadas; se usar um arco muito forte, pode vir a ter problemas na musculatura e articulações decorrentes de esforços inadequados ao seu biotipo, porém, esses dois últimos aspectos eu vou esmiuçar em artigos futuros pois cada um pode gerar assunto para um post inteiro.

Seja qual for o tipo de arco que você gosta e pretende praticar, todos eles tem várias coisas em comum e uma delas é que a negligência à segurança pode trazer conseqüências desastrosas e, até mesmo fatais.


Nunca considere o seu arco como um brinquedo, mas como uma ferramenta para a prática do tiro que requer concentração, força e um ambiente apropriado para tal.



Acompanhe minhas outras postagens para saber como escolher corretamente o equipamento dos seus sonhos e quais as técnicas de tiro mais adequadas e que trasem melhores resultados.


Fonte:https://espiritosilvestre.blogspot.com/2015/02/arco-e-flecha-um-breve-resumo-da.html?m=0

HISTÓRIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

 

HISTÓRIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

São Francisco de Assis nasceu em Assis, Itália, em 1182. Era filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante, e Pia, de família nobre da Provença.
Na juventude, Francisco era muito rico e esbanjava dinheiro com ostentações. Porém, os negócios de seu pai não lhe despertaram interesse, muito menos os estudos. O que ele queria mesmo era se divertir. Porém, São Boaventura, seu contemporâneo, escreveu sobre ele: “Mas, com o auxílio divino, jamais se deixou levar pelo ardor das paixões que dominavam os jovens de sua companhia”.

Na juventude de Francisco, por volta de seus vinte anos, uma guerra começou entre as cidades italianas chamadas Perugia e Assis. 
Ele queria combater em Espoleto, entre Assis e Roma, mas caiu enfermo. Durante a doença, Francisco ouviu uma voz sobrenatural. Esta lhe pedia para ele "servir ao amor e ao Servo". Pouco a pouco, com muita oração, Francisco sentiu em seu coração a necessidade de vender seus bens e“comprar a pérola preciosa” sobre a qual ele lera no Evangelho.
Certa vez, ao encontrar um leproso, apesar da repulsa natural, venceu sua vontade e beijou o doente. Foi um gesto movido pelo Espírito Santo. A partir desse momento, ele passou a fazer visitas e a servir aos doentes que sem encontravam nos hospitais. Aos pobres, presenteava com suas próprias roupas e também com o dinheiro que tivesse no momento.


O Chamado





Num dia simples, mas muito especial, num momento em que Francisco rezava sozinho na Igreja de São Damião, em Assis, ele sentiu que o crucifixo falava com ele,  repetindo por três vezes a frase que ficou famosa: "Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas". O santo vendeu tudo o que tinha e levou o dinheiro ao padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com ele. Francisco tinha vinte e cinco anos.
Pedro Bernardone, ao saber o que seu filho tinha feito, foi busca-lo indignado, levou-o para casa, bateu nele e acorrentou-o pelos pés. A mãe, porém, o libertou na ausência do marido, e o jovem retornou a São Damião. Seu pai foi de novo buscá-lo. Mandou que ele voltasse para casa ou que renunciasse à sua herança. Francisco então renunciou a toda a herança e disse: "As roupas que levo pertencem também a meu pai, tenho que devolvê-las". Em seguida se desnudou e entregou suas roupas a seu pai, dizendo-lhe: “Até agora tu tem sido meu pai na terra, mas agora poderei dizer: ‘Pai nosso, que estais nos céus”.

Renúncia de São Francisco de Assis

Para reparar a Igreja de São Damião, Francisco pedia esmola em Assis. Terminado esse trabalho, começou reformar a Igreja de São Pedro. Depois, ele retirou-se para morar numa capela com o nome de Porciúncula. Ela fazia parte daabadia de Monte Subasio, cuidada pelos beneditinos. Ali o céu lhe mostrou o que realmente esperava dele.
O trecho do Evangelho da Missa daquele dia dizia: "Ide a pregar, dizendo: o Reino de Deus tinha chegado. Dai gratuitamente o que haveis recebido gratuitamente. Não possuas ouro, nem duas túnicas, nem sandálias...” A estas palavras, Francisco tirou suas sandálias, seu cinturão e ficou somente com a túnica.

Milagres de São Francisco de Assis

Deus lhe concedeu o dom da profecia e o dos milagres. Quando Francisco pedia esmolascom o fim de restaurar a Igreja de São Damião, ele dizia: "Um dia haverá ali um convento de religiosas, em cujo nome se glorificará o Senhor e a Igreja". A profecia se confirmou cinco depois com Santa Clara e suas religiosas. Ao curar, com um beijo, o câncer que havia desfigurado o rosto de um homem, São Boaventura comentou para São Francisco de Assis: "Não se há que admirar mais o beijo do que o milagre?"

Fundação da Ordem dos Frades Menores (O.F.M.)

Francisco começou a anunciar a verdade, no ardor do Espírito de Cristo. Convidou outros a se associarem a ele na busca da perfeita santidade, insistindo para que levassem uma vida de penitência. Alguns começaram a praticar a penitência e em seguida se associaram a ele, partilhando a mesma vida. O humilde São Francisco de Assis decidiu que eles se chamariam Frades Menores.
Surgiram assim os primeiros 12 discípulos que, segundo registram alguns documentos, “foram homens de tão grande santidade que, desde os Apóstolos até hoje, não viu o mundo homens tão maravilhosos e santos”. O próprio Francisco disse em testamento: “Aqueles que vinham abraçar esta vida, distribuíam aos pobres tudo o que tinham. Contentavam-se só com uma túnica, uma corda e um par de calções, e não queriam mais nada”. Os novos apóstolos reuniram-se em torno da pequena igreja da Porciúncula, ou Santa Maria dos Anjos, que passou a ser o berço da Ordem.

A nova ordem religiosa de São Francisco de Assis

Em 1210, quando o grupo contava com doze membros, São Francisco de Assis redigiu uma regra pequena e informal. Esta regra era, na sua maioria, os conselhos de Jesus para que possamos alcançar a perfeição. Com ela foram à Roma apresentá-la ao Sumo Pontífice. Lá, porém,relutavam em aprovar a nova comunidade. Eles achavam que o ideal de Francisco eramuito rígidoa respeito da pobreza. Por fim, porém, um cardeal afirmou: "Não podemos proibir que vivam como Cristo mandou no Evangelho".
Receberam a aprovação e voltaram a Assis, vivendo na pobreza, em oração, em santa alegria e grande fraternidade, junto a Igreja da Porciúncula. Mais tarde, Inocêncio III mandou chamar São Francisco de Assis e aprovou a regra verbalmente. Logo em seguida o papa impôs a eles o corte dos cabelos, e lhes enviou em missão de pregarem a penitência.

São Francisco de Assis, um exemplo de vida

São Francisco de Assis manifestava seu amor a Deus por uma alegria imensa, que se expressava muitas vezes em cânticos ardorosos. A quem lhe perguntava qual a razão de tal alegria, respondia que “ela deriva da pureza do coração e da constância na oração”.
A santidade de São Francisco de Assis lhe angariou muitos discípulos e atraiu também uma jovem, filha do Conde de SassoRosso, Clara, de 17 anos. Desde o momento em que o ouviu pregar, compreendeu que a vida que ele indicava era a que Deus queria para ela. Francisco tornou-se seu guia e pai espiritual. Nascia assim a Ordem Segunda dos Franciscanos, a das Clarissas. Depois, Inês, irmã de Clara, a seguia no claustro; mais tarde uma terceira, Beatriz se juntou a elas.

Sabedoria divina

Certa vez, São Francisco de Assis, sentindo-se fortemente tentado pela impureza, deitou-se sem roupas sobre a neve. Outra vez, num momento de tentação ainda mais violenta, ele rolou sobre espinhos para não pecar e vencer suas inclinações carnais.
Sua humildade não consistia simplesmente no desprezo sentimental de si mesmo, mas na convicção de que "ante os olhos de Deus o homem vale pelo que é e não mais". Considerando-se indigno do sacerdócio, São Francisco de Assis apenas chegou a receber o diaconato. Detestava de todo coração o exibicionismo.
Uma vez contaram-lhe que um dos irmãos amava tanto o silêncio que até quando ia se confessar, fazia-o por sinais. São Francisco respondeu desgostoso:"Isso não procede do Espírito de Deus, mas sim do demônio; é uma tentação e não um ato de virtude". Francisco tinha o dom da sabedoria. Certa vez, um frade lhe pediu permissão para estudar. Francisco respondeu que, se o frade repetisse com amor e devoção a oração"Glória ao Pai", se tornaria sábio aos olhos de Deus. Ele mesmo, Francisco, era um grande exemplo da sabedoria dessa maneira adquirida.

São Francisco de Assis e os animais

A proximidade de Francisco com a natureza sempre foi a faceta mais conhecida deste santo. Seu amor universalista abrangia toda a Criação, e simbolizava um retorno a um estado de inocência, como Adão e Eva no Jardim do Éden.

Os estigmas de São Franscisco de Assis

Dois anos antes de sua morte, tendo Francisco ido ao Monte Alverne em companhia de alguns de seus frades mais íntimos, pôs-se em oração fervorosa e foi objeto de uma graça insigne.
Na figura de um serafim de seis asas apareceu-lhe Nosso Senhor crucificado que, depois de entreter-se com ele em doce colóquio, partiu deixando-lhe impressos no corpo os sagrados estigmas da Paixão. Assim, esse discípulo de Cristo, que tanto desejara assemelhar-se a Ele, obteve mais este traço de similitude com o Divino Salvador.

Devoção a São Francisco de Assis

No verão de 1225, Francisco esteve tão enfermo, que o cardeal Ugolino e o irmão Elias o levaram ao médico do Papa, em Rieti. São Francisco de Assis perguntou a verdade e lhe dissessem que lhe restava apenas umas semanas de vida. "Bem vinda, irmã Morte!", exclamou o santo.
Em seguida pediu para ser levado à Porciúncula. Morreu no dia três de outubro de 1226, com menos de 45 anos, depois de escutar a leitura da Paixão do Senhor. Ele queria ser sepultado no cemitério dos criminosos, mas seus irmãos o levaram em solene procissão à Igreja de São Jorge, em Assis.
Ali esteve depositado até dois anos depois da canonização. Em 1230, foi secretamente trasladado à grande basílica construída pelo irmão Elias. Ele foi canonizado apenas dois anos depois da morte, em 1228, pelo Papa Gregório IX. Sua festa é celebrada em 04 de outubro.

Oração a São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

Ogum


Ogum

Este Orixá é provavelmente o deus Iorubá mais respeitado e temido. Extraiu das entranhas da Terra o ferro e com ele fabricou as armas, tornando-se o mais poderoso dos guerreiros. Conta uma de suas lendas que depois de muitos anos ausente, Ogum chegou em Irê, durante uma celebração, na qual as pessoas deveriam se conservar em silêncio absoluto. Como ninguém o havia saudado ou respondido suas perguntas, Ogum enfurecido, passou a despejar sua ira contra as pessoas e objetos que encontrava ao seu redor. Depois de muita destruição, seu filho apareceu e lhe esclareceu o fato.
Arrependido, Ogum lamentou seus atos de violência e declarou que já vivera bastante. Abriu um buraco com a ponta de seu sabre e desapareceu terra a dentro. Antes de desaparecer, entretanto, ele pronunciou algumas palavras. A essas palavras, ditas durante uma batalha, Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou.

Camasi Guimarães.

Reza de Omolu


Reza de Omolu

Dagoluna Kewa Saworo
Dago Lele
Dagoluna Kewa Saworo
Dago Lele
Omolu A Fara E E
Fara Fara Faroji
Jan Pepe
E Lobi Ware
Tori Bomi
Jan Pepe
Ori Jena Paba
Osi E To Bo Wale
Ori Jena Paba

Ação e Não Reação

 Ação e Não Reação Parece a quem está longe do altar que aquele que não reage é passivo, contudo, para o Verdadeiro místico, é na verdade o ...