Mostrando postagens com marcador Artes Marciais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artes Marciais. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Kyūdō

 

Kyūdō

ARTES MARCIAIS


Kyūdō (弓道) | A história do Kyūdō

O Kyūdō(caminho do arco) era denominado antigamente por Kyūjutsu. Há, ainda, incertezas quanto a real origem desta modalidade que encanta e fascina muitos ocidentais. O Kyūdō está relacionado intrinsecamente com a espiritualidade e tinha sua prática aplicada tanto em guerras, como caça e cerimônias ritualísticas. Muitas lendas tentam explicar o ínicio desta arte e não obstante, registros antigos ilustram personagens importantes na história japonesa representados ao lado deste armamento. Em particular, Jinmu Tenno(Lendário primeiro imperador do Japão), não raramente é representado manuseando um arco e flecha como fins militares, levando a uma possível interpretação da relevância deste como símbolo de poder e autoridade nos primórdios da história do arquipélago.
As lendas mais populares que retratam guerreiros munidos de arco e flecha remetem a dois personagens um tanto curiosos: Minamoto no Tametomo e Nasu no Yoichi.

Minamoto no Tametomo : È tido em sua lendária passagem o proeminente feito de ter afundado um navio com apenas uma flecha. Diz-se também que inúmeros homens eram necessários para conseguir armar o seu arco

Nasu no Yoichi : Diz-se que durante a batalha naval de Yashima, Nasu no Yoichiatravessou o fogo cruzado entre os dois clãs rivais e acertou um leque que estava no mastro de um dos navios, localizado a 70 metros da costa.

O arco como fins militares tornou-se obsoleto após a introdução das armas de fogo no século XVI. A partir dessa época observou-se a prática do Kyūdō em rituais cerimoniais e em torneios de habilidade.

Após a restauração Meiji (século XIX) o Japão abriu-se para o ocidente, recebendo influências dos hábitos e costumes de diversos países. A cultura tradicional entrou em declínio e o pratica do Kyūdō foi enfraquecida.

A combinação dos diversos estilos até então existentes pode dar fôlego para que esta arte continuasse a existir. Honda Toshizane(professor da Universidade Imperial de Tokyo no início do século XX) criou um sistema híbrido mesclando diversas técnicas, sendo considerado o responsável pela sobrevivência do Kyūdō até os dias de hoje.
No ano de 1949 foi criada a Zen NihonKyūdō(federação japonesa de Kyūdō) definindo os padrões da forma e comportamentos atuais. O Kyūdō é praticado em diversas partes do globo tendo a maior concentração de praticantes no Japão.

Imagem :  Estefano Bandin

Fonte:http://www.nipocultura.com.br/kyudo-%E5%BC%93%E9%81%93-a-historia-do-kyudo/

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Partes do Katana

 

               Partes do Katana





A Forma - Conhecendo-se a forma da espada, consegue-se saber para que fim ela foi desenvolvida, o período e de que escola ela deriva. Pelo fato de ser feita à mão sua forma pode ser considerada única.

• O Hamon - O Hamon é o padrão de cores que existe na lamina da espada. Sua função é apenas estética, mas requer uma técnica muito especial para a sua construção. Para criar o padrão o cuteleiro o desenha na lãmina com um tipo de barro, aquece a lãmina até uma certa temperatura e então a esfria em água. E graças a capa de barro que o metal é resfriado de forma desigual criando assim os belos padrões.
• Assinatura do cuteleiro - O cuteleiro quando termina uma espada e esta atingiu todos os padrões de qualidade exigidos por ele, então este satisfeito assina o seu nome no tang da espada, que é a empunhadura da lãmina, aonde não foi polida. No tang, além da assinatura, podem estar escritas outras informações como o ano de fabricação.
• Qualidade do aço - A qualidade do aço está muito relacionada com o período no qual a espada foi feita e com os recursos utilizados para a fabricação do aço. Como exemplo as espadas antigas possuem um tom cinza escuro, já as espadas mais modernas possuem um tom mais claro.
• Hada - É o projeto visível do grão do aço da espada, ou seja, a textura presente na lãmina. É o resultado da maneira que a espada foi dobrada durante o forjamento. Hada pode ser dificil para que o novato interprete e é obscurecido facilmente por uma lãmina deficientemente lustrada que seja manchada ou oxidada.

01-Menuki..........................................02-Kashira...................................................03-Habaki 




• Saya - A bainha da espada, feita de madeira.
• Sageo - Uma corda presa de maneira trabalhada e especialmente em espadas de enfeite. É preso ao Obi (cinto) quando a espada está em uso. Também se conta que na época de guerra no Japão feudal, o sageo era usado para enforcar inimigos.
• Tsuba - O tsuba é um disco de ferro que serve para proteger a mão contra a lãmina da espada do oponente .
• Tsuka - O cabo da espada. É muito trabalhado e e detalhado . É a pegada da katana, tendo que ser muito bem feita para que a espada não escape da mão.
• Kojiri - É o final do saya(bainha) .Geralmente feito de chifre de búfalo ou algum tipo de metal. Alguns sayas não têm ou não precisam de um kojiri, que muitas vezes é usado como um componente artístico.
• Kurigata - É por onde o sageo(corda) é amarrado.Costuma ser feito da mesma madeira do saya, de chifre de búfalo ou algum tipo de metal.
• Koi-guchi - O koi-guchi é a "boca" do saya. Pode ser reforçado por algum tipo de metal, também usado como ornamento artístico
• Habaki - É a parte da espada que se encaixa no koi-guchi




resumo:




Boshi - o hamon do kissaki
Fuchi - anel ornado na parte superior do tsuka
Ha - fio da lâmina, geralmente em metal mais duro que o restante da espada
Habaki - colar da lâmina
Hada - grão da lâmina obtido pelo processo de forja chamado 'folded steel'
Hamon - linha na lâmina que mostra o encontro entre o ha e o mune
Hi - sulco na lâmina
Ho - estrutura de madeira do tsuka
Kashira - adorno na extremidade inferior do tsuka
Kashira-gane - orifício da kashira
Kissaki - ponta da lâmina
Ko-shinogi - curva do shinogi no boshi
Koiguchi - boca da bainha (saya)
Kojiri - extremidade inferior da bainha
Kurikata - orifício na lateral do saya onde se prende o sageo
Mekugi - pino de bambu que prende a lâmina ao cabo
Menuki - ornamentos abaixo do tsuka-ito
Mune - dorso da lâmina
Mekugi-ana - orifícios no nakago por onde passam os mekugi
Mono-uchi - porção superior da lâmina
Nakago - alma da lâmina
Sageo - cordão para prender o saya ao obi
Same-hada - textura do samegawa
Samegawa - couro de arraia ou de tubarão que reveste o tsuka
Saya - bainha de madeira
Seppa - anéis entre o tsuka e o tsuba e entre tsuba e o habaki
Shinogi - a linha que divide a lâmina em toda sua extensão
Shitodome - acabamento decorativo no kurikata
Sori - curvatura da lâmina
Tsuba - guarda-mãos
Tsuka - cabo
Tsuka-maki - a arte do encordamento do tsuka
Tsuka-ito - o encordamento no tsuka
Yassuri-me - marcas ásperas no nakago
Yokote - a linha entre o kissaki e o restante da lâmina

Ação e Não Reação

 Ação e Não Reação Parece a quem está longe do altar que aquele que não reage é passivo, contudo, para o Verdadeiro místico, é na verdade o ...