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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Ogum no Candomblé

 

Ogum no Candomblé

Ogum Meje: É o mais velho de todos, a raiz dos outros, Ogum completo, solteirão e rabujento. É o aspecto do orixá que lembra a sua realização em conquistar a sétima aldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar seu filho, Adahunsi.
 
Ogum Je Ajá ou Ogunjá: 
Um de seus nomes em razão de sua preferência em receber cães como oferendas, um dos seus mitos liga-o a Oxanguiã e Yemanjá quanto a sua origem e como ele ajudou Oxalá em seu reino fazendo ambos um trato. É um Ogum combativo. Tem temperamento rabugento, solitário, veste-se de verde escuro e usa contas verdes. Dizem que acompanha Yemanjá Ogunté.

Ogum Ajàká: É o “verdadeiro Ogum guerreiro”, sanguinário, que em princípio se veste de vermelho. Teria sido rei de Òyó e irmão de Xangô. Ajàká é um tipo particularmente agressivo de Ogum, um militar acostumado a dar ordens e a ser obedecido, seco e voluntarioso, irascível e prepotente.

Ogum Xoroke ou Ogum Soroke: Apenas um apelido que Ogum ganhou devido à sua condição extrovertida; soro = falar, ke= mais alto. Usa contas de um azul escuro que se aproxima do roxo. Xoroke é um Ogum que algumas pessoas tendem a confundir com Exú, agitado, instável, suscetível e manhoso.
Ogum Meme: Veste-se igualmente de verde e usa contas verdes, como Ogunjá, mas de uma tonalidade diferente. 

Ogum Wori: É um Ogum perigoso, dado à feitiçaria e ligado aos antepassados. Tem temperamento difícil, suscetível, autoritário e de espírito dogmático.
Ogum Lebede (Alagbede): É o Ogum dos ferreiros, marido de Yemanjá Ogunté e pai de Ogum Akoro. Representam um tipo mais velho de Ogum, trabalhadores conscienciosos, severos, que “não brincam em serviço”, cientes de seus deveres tanto quanto de seus direitos, exigente e rabujento.
Ogum Akoró: É o irmão de Oxóssi, ligado à floresta, qualidade benéfica de Ogum invocada no pàdé. Filho de Ogunté, Akoró é um tipo de Ogum jovem e dinâmico, entusiasta, era empreendedor, cheio de iniciativa, protetor, seguro, amigo fiel e muito ligado à mãe.
Ogum Oniré: É o título de Ogum filho de Oniré, quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor, Ire = aldeia., o dono de Iré, primeiro filho de Odúduwà. Oniré é um Ogum antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas verdes. Guerreiro impulsivo é o cortador de cabeças, ligado à morte e aos antepassados; orgulhoso, muito impaciente, arrebatado, não pensa antes de agir, mas acalma-se rapidamente.
Ogum Olode: Epíteto do Orixá destacando a sua condição de chefe dos caçadores, originário de Ketu. Não come galo por ser um animal doméstico. Amigo do mato, dos animais, conhecedor dos caminhos, e é um guia seguro. Seu temperamento solitário assemelha-se ao de Oxóssi.

Ogum Popo: 
Seria o nome de Ogum quando foi à terra dos Jeje, é um tipo fanático.

Ogum Waris:
 Nessa condição o Orixá apresenta-se muitas vezes com forças destrutivas e violentas. Segundo os antigos a louvação patakori não lhe cabe, ao invés de agradá-lo, ele aborrece-se. Um dos seus mitos narra que ele ficou momentaneamente cego.
Ogum Masa: Um dos nomes bastante comuns do Orixá, segundo os antigos é um aspecto benéfico quando assim se apresenta.

Há vários nomes de Ogum fazendo alusão a cidades onde houve o seu culto, como Ogum Ondo da cidade de Ondo, Ekiti onde também há seu culto etc. O Orixá possui vários nomes na África, assim como no Brasil e com isso ganha as suas particularidades e costumes

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Ogum


Ogum

Este Orixá é provavelmente o deus Iorubá mais respeitado e temido. Extraiu das entranhas da Terra o ferro e com ele fabricou as armas, tornando-se o mais poderoso dos guerreiros. Conta uma de suas lendas que depois de muitos anos ausente, Ogum chegou em Irê, durante uma celebração, na qual as pessoas deveriam se conservar em silêncio absoluto. Como ninguém o havia saudado ou respondido suas perguntas, Ogum enfurecido, passou a despejar sua ira contra as pessoas e objetos que encontrava ao seu redor. Depois de muita destruição, seu filho apareceu e lhe esclareceu o fato.
Arrependido, Ogum lamentou seus atos de violência e declarou que já vivera bastante. Abriu um buraco com a ponta de seu sabre e desapareceu terra a dentro. Antes de desaparecer, entretanto, ele pronunciou algumas palavras. A essas palavras, ditas durante uma batalha, Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou.

Camasi Guimarães.

Ação e Não Reação

 Ação e Não Reação Parece a quem está longe do altar que aquele que não reage é passivo, contudo, para o Verdadeiro místico, é na verdade o ...