"Seja humilde, se queres adquirir a sabedoria: seja mais humilde ainda, quando a tiveres adquirido."
Helena Blavatsky - "A Voz Do Silêncio"-
Trecho extraído do Fragmento II - 'Os Dois Caminhos.'-
imagem: Peggychoucair, pixabay.
Helena Blavatsky - "A Voz Do Silêncio"-
Trecho extraído do Fragmento II - 'Os Dois Caminhos.'-
imagem: Peggychoucair, pixabay.
"O homem sábio sabe que é melhor sentar-se nas margens de um córrego de uma montanha remota do que ser imperador do mundo inteiro."
Zhuangzi -
Imagem: daffact, por Pixabay
Geralmente salteado em óleo, com sal, alhos e, por vezes, algum molho de soja, é algo que situamos entre grelos, espinafre e agrião, ficando longe de qualquer deles. Ao indagarmos do que se trata, se temos a sorte de ser um falante de inglês, dir-nos-á que émorning glory ou Water spinach. Se o interlocutor não fala inglês, os nomes passam então pelas mais diversas formas, ong choy, kang kong, kang kung, kong xin cai, tung choi, rau muông no Vietname, e mais uns quantos.
Para a frente, passarei a designá-lo pela versão mais corrente em mandarim e que também é a forma por que é conhecido nos mercados chineses de Lisboa : Kong Xin Cai que, literalmente, parece querer dizer “vegetal sem coração”, em alusão a apresentar caules ocos, como os do agrião.
Tenha ou não “coração”, o certo é que oKong Xin Cai é um vegetal delicioso e a boa notícia é que, apesar de se tratar de uma planta aquática tropical, é fácil encontrá-la, fresquíssima, durante a estação quente, cultivada por agricultores chineses a residir em Portugal e disponível, a preço de espinafre ou de grelos, nos supermercados chineses.
Sabendo que se aproxima a estação em que não vou mais poder dispor de Kong Xin Cai, pois não aguenta os rigores frios do nosso Inverno, fiz uma provisão desta preciosidade, que guardo semi-cozinhado e congelado. Mas por agora e até ao fim de Outubro, podemos usá-lo fresco, assim:
Ingredientes:
Kong Xin Cai
Alhos
Sal e pimenta
Malagueta
Óleo alimentar
Molho de soja, Tofu fermentado ou Molho de ostra (facultativos)
Preparação:
Compre um molho de kong xin cai, num supermercado de produtos chineses.
Esta erva tem uma forma aparentada com um pé de grelo de nabo, mas sem flor e pode aproveitar, além das folhas, também a maior parte do caule, que só não é comestível na base, por ser algo fibroso.
Depois de cortar a base, separe as folhas dos caules, já que, apesar de estarem juntos no final, têm tempos de cocção diferentes.
Após separar a parte inferior do caule, deve separar caule e folhas,
Num óleo alimentar, salteie em lume forte, alhos fatiados, malagueta a gosto, sal e pimenta e os caules em pedaços.
Introduza depois as folhas e deixe cozinhar por mais 5 minutos ou até estarem a seu gosto.
Está pronto a comer o Kong Xin Cai, na versão que mais me agrada, os seus sabores e textura subtis apenas aromatizados pelo alho, malagueta, sal e pimenta, às vezes com um pouco de molho de soja, no fim.
Localmente, usam-se além dos ingredientes indicados, o tofu fermentado. O sabor deste tofu é muito intenso e pungente e prefiro dar mais liberdade ao sabor próprio do Kong Xin Cai. O molho de ostra ou, na sua falta, um filete de anchova desfeito no óleo inicial, são também opções a considerar.
O Kong Xin Cai serve como acompanhamento
"A luz do olho, a luz de nossa atenção, é determinada pela luz de nossa consciência.
É dessa força de luz que nós haurimos. No entanto, a imagem do mundo que nós mesmos criamos, que projetamos, significa, ao mesmo tempo, o limite de nossa percepção. Olhamos para algo até que enxerguemos o que acreditamos ver. Com a luz de nossos olhos, vemos apenas o que nós próprios somos. Portanto, a radiação de nossos olhos forma um círculo de consciência fechado em torno de nós: é o nosso campo de visão.
Quando uma luz mais elevada consegue penetrar nesse círculo fechado de consciência, produz-se no homem a inteligência para uma realidade mais elevada."
Trecho do Artigo: "A luz do olho" - Revista Pentagrama Ano 34, Nr 2/2012 - Pentagrama Publicações.
Imagem: RibhavAgrawal, por Pixabay.
"Há momentos em que o mundo inteiro nega a verdade que você conhece.
Há momentos em que você deve ser um leão. Vezes para ser uma águia. Mas agora você deve ser uma pedra.
Agora você não deve se encolher, nem de forma alguma reconhecer a existência das poderosas ondas que desmoronam sobre você, conspirando para triturá -lo para lixar, para afastar você para se juntar a elas no vasto oceano.
Você deve ser a rocha dura e imóvel que está na essência de sua alma, a voz de além de toda essa realidade efêmera, de além de todos os tempos e espaço, que diz: "Eles não são nada. Não há mais nada além de ele".
Começa com você. E então acontece em seu mundo: a crosta externa de fachada começa a rachar, a realidade essencial é revelada, a tempestade se dissipa como se nunca tenha sido, e todas as coisas começam a dizer: "Eu não sou uma coisa. Na verdade, não há mais ninguém além de ele".
Rabino Tzvi Freeman
Obra de arte - o leão israelita
Ação e Não Reação Parece a quem está longe do altar que aquele que não reage é passivo, contudo, para o Verdadeiro místico, é na verdade o ...