A palavra “alma” vem do latim anima, que significa “sopro, sopro de vida”. Por sua vez, anima vem de uma raiz indo-europeia muito antiga: ane- ou en ə- que significa “respirar”.
Assim, a alma não era inicialmente uma entidade filosófica, mas o sopro que dá vida. É por isso que está tão relacionada com outras palavras do espírito invisível:
– Em grego, psyche ( ψυχή) é alma e também significa sopro de vida.
– Em hebraico, Neshamá ( נְשָׁמָה) e Ruaj ( רוּחַ) são “alma” e “espírito”, ambos relacionados ao ar e ao vento.
– Em árabe, ruh ( روح) também significa espírito, vento, essência.
– Em sânscrito, atman é alma e respiração. Daí vem “ânimo” e também “ânimo”.
Para os antigos, a alma não era uma ideia. Era aquilo que saía do corpo quando alguém morria. Eles não o viam, mas sentiam. Diziam que quando alguém morre, o seu último suspiro carregava consigo a alma.
É por isso que em tantos rituais fúnebres se cobre a boca, fecha os olhos ou vela o corpo. Porque algo sagrado saiu. A alma era o que animava, o que ligava o corpo ao céu.
E é por isso que a alma também se cuida, se fortalece, se purifica. Porque não é propriedade do corpo... é convidado.
Por que se chama isso?
Porque o ser humano entendeu que o mais importante não se vê, mas se sente. E ele chamou de "alma" aquele sopro profundo que não se extingue com a morte. “Alma” é a palavra que melhor resume o
mistério de estar vivo
por dentro.
By HOBRE HESTOICO
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