quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Triffle Cremoso de Limão

 

Triffle Cremoso de Limão



Por esta altura espero que andem todos já em azafamas de ultima hora para a noite das 7 ceias, como lhe chama o meu pai.

Espero que a vossa mesa esteja recheada de tudo o que mais gostam, e que exista espaço para a tradição e para alguma inovação.

A pensar na inovação, deixo-vos como sugestão uma sobremesa maravilhosa, ainda que um bocadinho trabalhosa e com muitos passos, mas que prometo que vale a pena todo o trabalho que possam ter.

Um Triffle de Natal, com sabor a limão!


Ingredientes para a massa do bolo:


6 ovos

250gr de açúcar

200gr de farinha

4meias cascas de ovo de água

1 colher de chá de fermento


Ingredientes para o curd de limão


140g de açúcar amarelo

casca de 1 limão (apenas a parte amarela)

125ml de sumo de limão

60g de manteiga

2 colheres de sopa de leite

2 ovos

2 gemas


Calda para bolo:

100g de açúcar

Sumo de 1 limão

100ml de água


Compota de framboesa

Framboesas frescas

400ml de natas


Preparação:


Comece por fazer o lemon curd. Misture bem os ovos, as gemas, o leite, o açúcar e a manteiga. Adicione a raspa e o sumo dos limões e cozinhe em lume médio, mexendo constantemente até engrossar. Deixe arrefecer e guarde no frigorífico.

Para o bolo mistura-se o açúcar, a farinha, as gemas, a água e o fermento. Batem-se as claras em castelo e juntam-se à restante mistura.

Vai a cozer em forno previamente aquecido, num tabuleiro rectangular (30x50) untado com margarina e polvilhada com farinha.

Depois de cozido, retira-se do forno, deixa-se arrefecer uns minutos e desenforma-s. Depois de frio corte o bolo aos quadrados. Reserve.

Prepare a calda do bolo misturando todos os ingredientes e deixando ferver uns minutos. Retire e deixe arrefecer.

Bata as natas em chantilly e junte o lemon curd. Reserve.

Pincele os quadrados de bolo com a calda e coloque-os no fundo de uma taça transparente bonita. Cubra o bolo com compota de framboesa, junte umas famosas frescas e por cima coloque a mousse de lemon curd. Repita com mais uma uma camada de bolo, compota, mousse de lemon curd etc e termine com uma camada de lemon curd. Decore a gosto, coloque no frigorífico e sirva bem frio.


Bom Apetite!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Como preparar carne de jaca

 

Como preparar carne de jaca

Minha vida mudou depois que descobri a carne de jaca verde! E mudou mais ainda quando consegui um meio de não sofrer tanto no preparo dessa delícia. Vou ensinar aqui como fazer jaca da forma mais fácil, porém demorada. Mas a cozinha vegana é isso: paciência.
Se vc pensar que com a jaca verde poderá replicar frango e até mesmo pulled pork, fica simples, pois se precisar matar o animal e limpá-lo, com certeza demora mais do que a jaca. Jaca não sangra. Tenhamos compaixão!

Primeiro, vc precisa de uma jaca verde. VERDE! Não é meio verde, ou acho que tá verde. Se ela não estiver verde vai dar ruim. Ela precisa estar dura, bem dura e soltando cola loucamente. Jacas ficam maduras rapidamente no calor, então se vc comprou ou colheu a jaca hoje, não demore pra fazer. E se a jaca não estiver verde, dê pra sua tia que curte jaca madura. 

Tendo a jaca verde, embrulhe-a para presente aos deuses no papel alumínio e mande para o forno. 180° por 1:30. Sim, uma hora e meia. Não seja ingênuo de imaginar que passar óleo em faca vai te livrar da cranha que é a cola de jaca. A primeira vez que fiz, sujei faca, pia, panela, minha blusa e no dia seguinte minha irmã ficou colada na pia. Infelizmente ela se soltou. Para nos livrarmos da cola, uma hora e meia de forno na jaca. De preferência dentro de uma assadeira pra facilitar o manuseio.

Após esse tempo, retire a jaca do forno e desembrulhe. Espere esfriar ou não, e vá cortando a jaca em pedaços pequenos. Se ainda tiver cola, volte a jaca pro forno por mais tempo. O tempo de forno varia de acordo com o tamanho da jaca.

Quando a jaca já estiver toda cortada em pedaços, é hora da segunda etapa. Coloque os pedaços com água na panela de pressão e deixe por 15-20 minutos após pegar pressão. Então, jogue a água fora e comece a terceira etapa, onde a gente separa o que vai usar e o que não da pra comer.

A carne de jaca é o que fica entre a casca e o talão que ela tem no meio. Descarte a casca e o talo (ou não, já vi receitas que usaram o talo) e os caroços podem ser usado para pastas, patês e até queijos, já vi receitas com eles também. Após separar tudo, vc tem a carne de jaca verde. Crua, para preparar como preferir. Faça coxinhas, risoles, pastéis, sanduíches, lasanhas, panquecas, escondidinho, fricassê, TUDO que vc tiver direito. Pq jaca, meus amigos, é a oitava maravilha!

Espero ter te ajudado na saga jaca verde. Qualquer dúvida, deixe um comentário aqui que responderei com amor.

Receita: Carne de panela vegana

 

Receita: Carne de panela vegana


Pensa num rangão com sabor de Vó!
Carne de panela vegana, soja de panela vegana, como vc preferir chamar, pq o veganismo é o que vc faz e não como vc chama a comida livre de exploração. Gosto muito dessas adaptações que tocam lá no fundo, na nossa memória afetiva, diretamente ligada aos sabores e aos bons momentos. Pra quem não nasceu vegano, é uma sensação indescritível.
Vamos a receitinha dessa delicia, antes com algumas considerações:
A proteína: algumas não cheiram muito bem, então se vc já notou esse fedozão na proteína que está usando, hidrate com limão ou vinagre e água fervendo antes de preparar. Lave em água corrente e esprema muito bem.

Ingredientes:
2 xícaras de pts (proteína de soja) grossa ou grande (meça antes de hidratar)
1 xícara de caldo de legumes caseiro (use água se não tiver, só corrija os temperos)
1 xícara molho de tomate
1 batata grande em pedaços
1 cenoura grande em pedaços (não ta na foto pq não tinha)
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
óleo vegetal
cheiro verde
shoyu
pimenta do reino
sal se necessário

Refogue em uma panela de pressão a cebola e depois o alho em óleo vegetal (uso girassol) e acrescente a pts (soja). Nessa hora, gosto de colocar o shoyu aos poucos, pra pts absorver, e os demais temperos, exceto o cheiro verde que deixo pra finalizar senão ele murcha e some. Acrescente os vegetais em pedaços, molho de tomate e caldo de legumes, certificando de que o liquido esta cobrindo a pts e os vegetais. Feche a panela de pressão e deixe pegar pressão. Desligue o fogo assim que a panela chiar, deixe a pressão sair sozinha e ta pronto! Quando abrir, espete um garfo em uma batata pra ver se esta no ponto. Adicione o cheiro verde e sirva.

Adapte com os vegetais e temperos que vc ama, coloque folhas aromáticas como louro pra cozinhar junto, adicione pimentões, e aí me conta como ficou!

Receita: Maionese de Legumes Vegana

 

Receita: Maionese de Legumes Vegana


Sabe aquela  maionese de ceia, de almoço de domingo, que a tia faz lotada de ovo cozido em cima pra enfeitar? Vamos aprender como fazer essa iguaria maravilhosa na versão vegana!
Fique livre pra usar os vegetais que vc desejar. Essa só tem cenoura, batata e cheiro verde pq é o que tinha em casa. Abuse dos sabores, use palmito, azeitona, milho, ervilha, beterraba, etc. A couve flor deve ser orgânica. Já fiz maionese de couve-flor mil vezes e posso garantir que o sabor da orgânica é o que faz a maionese ficar boa.

Para a maionese:
1 cabeça de couve-flor orgânica
1 colher de chá de mostarda em pó (é o que vai deixar amarelinho)
suco de 1/2 limão grande
Óleo de girassol o quanto baste
Uma pitada de sal rosa

Cozinhe a couve flor por cerca de 30-40 minutos até ficar bem molinha. Bata no liquidificador até que vire um creme, ajudando com socador ou colher se precisar. Adicione os demais ingredientes exceto o óleo. Por ultimo, acrescente o óleo bem devagar, é só pra deixar a maionese mais lisa. Usa bem pouco óleo. A maionese não fica salgada, fica beeeeem suave, pq vamos temperar os vegetais pra usar, quando estiver tudo pronto ficará no ponto.
Deixe essa maionese descansar na geladeira por pelo menos 2 horas.

Enquanto isso, corte e cozinhe as batatas, rale a cenoura, pique o cheiro verde e o que mais vc for utilizar na sua maionese. Tempere os vegetais com sal e ervas de sua preferência e misture suavemente a maionese que descansou por 2 horas. Deixe na geladeira até a hora de servir. Eu deixei de um dia pro outro, pra ficar bem saborosa.

As barquinhas da foto foram compradas prontas, a marca é do interior de sp, se vc não achar pode fazer massinha de empada mesmo e rechear que vai dar certo.
Suas ceias de fim de ano nunca mais serão as mesmas com essa maionese maravilhosa.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

SANTO DO DIA - SANTA ÁGUEDA

 

SANTO DO DIA - SANTA ÁGUEDA




Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte. 
Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse 'não'. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações! 
Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.
Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu. 
Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.
Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.

Santa Águeda, rogai por nós. 

Prece para Obaluaê/Omulu

 

Prece para Obaluaê/Omulu


Prece para Obaluaê


 


Pai, me curvo ao Seu amor, à Sua proteção. Ao longo de minha jornada, Pai, quantas vezes, não fosse esse amor imenso e profundo que me dedica, eu não estaria aqui.

 

E nessas vezes pude ver a beleza de seu rosto, a luz de seu olhar, a força de Seu amor por mim, ao me sentir abrigado sob o manto de palha da Costa que cobre Seu rosto amado.

 

Quantas vezes arrancou-me das mãos de Ikú, contrariando Olodumare, por achar que minha missão ainda não estava cumprida...


Foram muitas, e, sei, sempre por amor.

 

E hoje, em seu dia e dia em que Àiyé estremeceu com meu vagido, há setenta anos, quero mais uma vez agradecer toda proteção e todo o Amor que nunca me deixou faltar ao longo dessa minha também já longa caminhada nessa dimensão.

  

Inimigos, não tenho, graças à Sua divina proteção.

 

Energias negativas, físicas, mentais ou espirituais, nas poucas vezes me tocavam, num átimo de segundo você intervinha, me arrebatava, e me ocultava entre Suas sagradas palhas, para depois me devolver a Àiyé: mais forte, prudente e preparado.

 

Seu amor, Pai, me ensinou a amar, entender a dor e a alegria, a caminhar na luz sem temer as trevas, a dar ao outro apenas o que eu gostaria de receber.

 

Pai, nesse seu Dia, só posso dizer: obrigado!

 

Obrigado por ter me guiado até aqui, pois sem seu Amor e sua Sabedoria, há muito já estaria em Orum.

 

Obrigado por tanto Amor!

 

Atotô, Obaluaê! Atotô, meu Pai!

 

 

 

 

David de Oxóssi (P.R.A.D)

 

Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2020.

Oração para Iemanjá

 Oraa Iemanjá

Oração para Iemanjá




Mãe, tenho um mar em mim,
um imenso e tormentoso mar. 
Exaurem-me os ventos que açoitam-me,
queima-me o sal das lágrimas que incandescem meu rosto.

Estou exausto e, como é grande o mar!

Não vejo porto, nem ilhas,
nem chuvas
para apagar tanto sal,
nem noites
para aplacar tanto sol,
e parece faltar tanto pra chegar...

Nunca procurei porto,
Você sabe,
meu porto sempre foi minha âncora
e o resto é caminho,
riso, dor,
amor e mar, 
muito amor,
muito amar.

Estou cansado, minha mãe.
Cansado de navegar.

O tempo do samba se foi,
é tempo de descansar.

Coloco minha vida em seu colo.
Coloco em seu oceano meu mar...

Odoyá!

Eruya, minha Mãe! Odoyá, Mãe Senhora! Salve minha Mãe Iemanjá Ogunté!

Ao Povo do Santo: okolofé, mucuiú, motumbá, axé, saravá!

David de Oxossi (Paulo da Vida Athos - PRAD)
Mãe, tenho um mar em mim,
um imenso e tormentoso mar. 
Exaurem-me os ventos que açoitam-me,
queima-me o sal das lágrimas que incandescem meu rosto.

Estou exausto e, como é grande o mar!

Não vejo porto, nem ilhas,
nem chuvas
para apagar tanto sal,
nem noites
para aplacar tanto sol,
e parece faltar tanto pra chegar...

Nunca procurei porto,
Você sabe,
meu porto sempre foi minha âncora
e o resto é caminho,
riso, dor,
amor e mar, 
muito amor,
muito amar.

Estou cansado, minha mãe.
Cansado de navegar.

O tempo do samba se foi,
é tempo de descansar.

Coloco minha vida em seu colo.
Coloco em seu oceano meu mar...

Odoyá!

Eruya, minha Mãe! Odoyá, Mãe Senhora! Salve minha Mãe Iemanjá Ogunté!

Ao Povo do Santo: okolofé, mucuiú, motumbá, axé, saravá!

David de Oxossi (Paulo da Vida Athos - PRAD)

Ação e Não Reação

 Ação e Não Reação Parece a quem está longe do altar que aquele que não reage é passivo, contudo, para o Verdadeiro místico, é na verdade o ...